O QUE ACHAMOS DE:: Vingadores: Guerra Infinita (sem spoilers)

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Vingadores: Guerra Infinita é a celebração de 10 anos do universo Marvel. Dirigido por Anthony e Joe Russo, os mesmos responsáveis por Capitão América: Soldado Invernal e Capitão América: Guerra Civil, o longa finalmente traz o conflito entre os heróis mais poderosos da Terra e o titã louco, Thanos.

Não é de hoje que a figura de herói inspira gerações. Dos tempos de Hércules aos de Steve Rogers, é natural que busquemos essa inspiração. Avaliar Guerra Infinita sem levar em consideração a história que a Marvel Studios construiu em 10 anos de produções é impossível. Assim como é impossível não reconhecer o marco que as super equipes estão deixando.

O filme é frenético, sem enrolação nenhuma. Nós já conhecemos os personagens, já nos importamos com eles, sabemos suas motivações a tanto tempo que podemos até sentir nostalgia quando alguns retornos inesperados acontecem. Não há sentido em avaliar atuações e desenvolvimento aqui, porque o rosto dos atores já se fundiu com nosso imaginário. Por isso, a roteiro tem a esperteza de concentrar seu desenvolvimento no vilão Thanos, já que esse nós conhecíamos apenas por trechos e cenas pós créditos.  Aqui, conseguimos entender as motivações do personagem e o melhor: conseguimos sentir o senso de urgência e o perigo. Apesar de tudo o que amamos nos personagens da Marvel, vilões que realmente apresentavam uma ameaça já foram um problema. Com a experiência, no entanto, nós estamos tendo a sorte de ver mais Lokis e Killmongers e menos Jaquetas Amarelas. Thanos, com certeza está ao lado dos dois primeiros. Josh Brolin consegue aparecer através da captura de movimentos e dar um toque de humanidade em um gigante roxo com queixo questionável. (Peter Quill quem disse, não eu). Talvez um detalhe que tire um pouco a magia seja que, apesar dos personagens em CGI serem palpáveis e reais, os cenários construídos acabam derrapando e mostrando quando os personagens reais são inseridos digitalmente.

Dosado entre o humor e a seriedade, as duas horas e quarenta minutos passam muito mais rápido do que nós esperamos. Aliás, inesperado seria uma palavra chave para esse filme. A Marvel tem permitido cada vez mais que seus longas fujam a conhecida “fórmula” e arrisquem. Atitude necessária para manter o ritmo de lançamentos.

A verdade é que Vingadores: Guerra Infinita é um épico de uma geração. Grandioso e carismático, o filme sustenta a coesão do universo e conseguem deixar o público com o coração na mão.

 

 

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