O QUE ACHAMOS DE :: VINGADORES: ULTIMATO

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11 anos, 22 filmes. Ultimato – finalmente – chegou aos cinemas, trazendo de volta os Vingadores, mas agora, para fechar o primeiro grande ciclo da Marvel nos cinemas. Dirigido pelos irmãos Russo (Guerra Infinita), o filme é uma carta de amor aos apaixonados pelo universo.

É impossível avaliar o filme isoladamente, porque a sua proposta não é ser uma experiência isolada. Acompanhar a emoção da trama só possível porque já somos velhos amigos dos personagens e de seus universos, quase amigos. E como se estivéssemos realmente entre amigos, sofremos e vibramos quando as cenas que antes pareciam inadaptáveis ganham vida na tela.

Os atores já estão mais do que confortáveis em seus papéis, mas mesmo assim ainda há novas nuances para os personagens. Principalmente para o Capitão América (Chris Evans) e o Homem de Ferro (Robert Downey Jr.), que guiam a maior parte do arco. Mas ainda há espaço para todos, até mesmo Nebulosa (Karen Gillian) ganhou o protagonismo que ainda lhe faltava. Viúva Negra assumiu uma postura de liderança no primeiro ato, se mantendo a mais fiel à busca daqueles que foram dizimados, enquanto Gavião Arqueiro (que sempre foi um dos personagens que mais encontrou dificuldades em sua adaptação para os cinemas) não parece mais descartável em tela como no primeiro filme. Thor e Hulk acabam sendo os mais negligenciados, mas mesmo assim ainda ganham ao menos uma cena para debater suas perdas pessoais. Pensado para fechar o arco desses seis personagens, o filme se dedica a isso e ainda arranca gritos empolgados com seus heróis que aqui são coadjuvantes, mas também fundamentais para a trama.

O enredo corre fluido, trazendo a sensação de nostalgia sem perder o frescor e a imprevisibilidade que o filme precisa. Logo nos primeiros minutos, já somos surpreendidos com um acontecimento que quebra todas as nossas expectativas, só para depois recriar esses sentimentos e nos deixar quase pulando nas cadeiras do cinema.

Três horas se transformam em três minutos de felicidade, tristeza e muita euforia. Ultimato diverte e emociona, e após 11 anos de espera, é o presente que todos os fãs esperavam.

Parte da jornada é o fim, e durante a jornada, um marco na cultura pop foi deixado.

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