Os Homens de Preto sempre protegeram a Terra da escória do universo. Nessa nova aventura, eles enfrentam sua maior e mais global ameaça até hoje: um traidor infiltrado na organização Homens de Preto, justo quando
a agência torna-se internacional. Em meio disso, Em (Tessa Thompson) tenta se tornar uma agente e quem
a ajuda é o agente H (Chris Hemsworth).
A introdução da personagem é bem inserida na franquia e Tessa consegue carregar a trama, pelo menos até certo ponto, com todo seu talento e carisma. Repetindo sua parceria com Chris Hemsworth (antes em “Thor:
Ragnarock”), eles voltam a se unir numa bela química em cena. Aliás, o filme é repleto de referências, além de “Thor”, temos uma rápida lembrança dos agentes K e J e até uma aparição surpresa, e insignificante,
de Sérgio Malandro.
Chris Hemsworth é aquele personagem que parece que está ali para atrair público e mostrar sua beleza, o restante não funciona muito bem. Pawny, o pequeno alienígena, vivido por Kumail Nanjiani talvez ajude um
pouco nas cenas de interação da dupla.
O filme tem um contexto interessante mostrando as consequências de infância na vida da personagem protagonista mas que na verdade parece não levar a lugar nenhum. Por hora parece que estamos numa viagem com os personagens. De Paris, Nova York, Londres até Marrakesh, deve ser por isso o “Internacional” no
título.
Emma Thompson aparece por pouco tempo na tela, ela merecia bem mais, assim como Rebecca Ferguson, e quando ambas aparecem, não tem a chance de brilharem tanto. Liam Neeson é mais um que está ali só pra ter
mais um papel esquecível em seu currículo .
Temos uma grande dose de CGI, que não é dos melhores mas também não é péssimo, talvez funcione mais nas cenas de ação e menos nas aparências dos alienígenas, mas isso não atrapalha e traz até um ar nostálgico dos
primeiros onde os efeitos visuais eram bem coloridos e caricatos.
O filme é cheio de piadas prontas sem graça e se carrega de cenas cansativas, para qualquer alienígena dormir.
O filme deveria se chamar “Homens e Mulheres de Preto” (como sugere Hemsworth no final) e o melhor a se fazer é encerrar a franquia por aqui.
*Crítica produzida pelos parceiros do @cinemadehoje. Sigam no Instagram!