O QUE ACHAMOS DE :: SOBRENATURAL: A ÚLTIMA CHAVE

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Mais um ano, outro filme da franquia “Sobrenatural”, que dessa vez vem com o título de “Sobrenatural: A Última Chave”. Este é o quarto filme da franquia Sobrenatural que volta com todo o seu terror após o fraco terceiro filme, nenhum deles ficou tão perdido nas histórias quanto ao terceiro, mas eles quiseram novamente criar mais um, afinal terror é um tema que está gerando lucros e parece uma boa investida e na verdade é sim, eles sabem como fazer um filme de terror, introduzindo novos mundos e demônios que fazem até aquele não é tão medroso sentir medo.

Quando criança, Elise (Lin Shayemorava em uma casa em Five Keys, no Novo México, tendo como base uma penitenciária estadual onde muitas sentenças de morte foram realizadas no corredor da morte. O ano era 1953, e Elise já podia ver os muitos espíritos que assombravam sua casa, conversava com eles, sabia o que haviam feito antes de morrer e desenhava o que via. Seu irmão Christian (Pierce Pope) não tinha o mesmo dom que ela e ficava apavorado quando sua irmã conversava ou falava com os espíritos.

Sua mãe estava ciente do dom da filha de ver no mundo espiritual, mas seu pai não queria ouvir nada sobre fantasmas e coisas do gênero. Quando ela disse honestamente a seu pais o que ela estava vendo, ele a castigava severamente, batendo e trancando-a no porão. Claro, que ali ela vai encontrar um forte demônio que a atrai para abrir a porta permitindo que o demônio saia. A tragédia atinge sua família naquela noite e o filme salta para 2010 com Elise acordando dessa memória.

Ficou interessante o modo como o filme dessa vez tornou Elise o centro das atenções, contando um pouco de sua história e não focando somente nas pessoas que estão sendo assombradas. Elise e seus assistentes, Specs e Tucker ainda são um trio divertido. O filme trata muito de coincidências e decisões previsíveis tornando essa uma entrada de terror óbvia no que parecia um conceito muito melhor no início.

Sobrenatural: A Última Chave se arrasta um pouco no meio do filme, mas o decorrer irá satisfazer os fãs da franquia, mas infelizmente há altos e baixos. Quando o filme chega na parte do terror então desconhecido, ele melhora. No entanto, quando se aprofunda no humor, ou no drama, ele se perde do foco.

O final um tanto superficial na qual já podemos imaginar como será e só se recupera quando vemos alguns relances do primeiro filme fazendo tudo ter uma lógica na vida de Elise. Isso me fez desejar que tivéssemos outra história com a família Lambert, mas claro, que fosse no mesmo ritmo do primeiro e com direção de James Wan. Então, sim, “The Last Key” ainda é bom … tem algumas coisas típicas de filmes desse gênero, como o susto repentino. Mas também é bom o suficiente para deixar os fãs do gênero um tanto quanto animados.

Título Original: Insidious: The Last Key

Duração: 1h 43min

Descrição: Terror, mistério, suspense

Diretor: Adam Robitel

Data de Estreia: 18 de janeiro de 2018

Elenco:

Lin Shaye / Elise Rainier

Leigh Whannell / Specs

Angus Sampson / Tucker

Kirk Acevedo  / Ted Garza

Caitlin Gerard / Imogen Rainier

Spencer Locke / Melissa Rainier

Josh Stewart / Gerald Rainier

Tessa Ferrer / Audrey Rainier

Aleque Reid / Anna

Ava Kolker / Jovem Elise Rainier

Pierce Pope / Jovem Christian Rainier

 

Bruce Davison / Christian Rainier

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