O QUE ACHAMOS DE :: Godzilla II: Rei dos Monstros

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Em 2014 tivemos o retorno (um tanto decepcionante) de Godzilla e a nova franquia já se iniciava sem fôlego e faltando atrativos e quando foi anunciada a sequência, nós tínhamos apenas duas certezas: ou seria mais do mesmo ou investiriam bem mais corrigindo o que não deu certo no primeiro. Quando saíram os trailers as expectativas ficaram mais altas e sim, ‘Godzilla II: Rei dos Monstros’ conseguiu ser pelo menos, um pouco superior que o primeiro.

O surgimento de Godzilla em 2014 deixou o mundo mudado para sempre e, nesse, o foco é a família Russell. Emma (Vera Farmiga) e Mark (Kyle Chandler) perdem seu filho Andrew na carnificina e anos depois encontram-se alienados. Mark se retirou para o deserto, enquanto Emma está morando com sua filha Madison (Millie Bobby Brown) e trabalhando para a Monarch, a obscura empresa encarregada de proteger Godzilla e outras criaturas ao redor do mundo. Emma tem aperfeiçoado uma máquina que usa um recurso interagindo com eles para evitar novas catástrofes, enquanto Monarch luta com o Senado pelo controle dos monstros. Mas quando o coronel eco-terrorista Jonah Alan (Charles Dance) invade uma instalação, todo o inferno explode.

O filme se inicia com um flashback, logo após o massacre de onde terminou o primeiro filme, para relembrarmos e conhecermos o drama dessa nova família. Logo, vamos descobrindo as novas criaturas e conhecendo os estragos que elas podem causar, cada uma com seu poder tão forte quanto a outra.

Além de rostos conhecidos do primeiro filme como os ótimos Ken Watanabe e Sally Hawkins, o elenco estelar preenche a tela com seus talentos. Vera Farmiga, Millie Bobby Brown, Charles Dance, Zhang Ziyi e Kyle Chandler são os grandes presentes desse longa.

A grande qualidade do filme é sem dúvidas as cenas épicas da batalha entre Godzilla e os outros titãs: Ghidorah e Rodan, mas apenas até certo ponto, já que o que peca é como a batalha é constante, chegando a ser cansativa. Fora os clichês que estão presentes a todo instante, principalmente aqueles em que uma personagem está cara a cara com a morte mas em um segundo é salva ou então quando blocos de destroços caem sob todos, menos dos personagens importantes, além de uma grande reviravolta, bem absurda, que o filme cai tomando um rumo não consegue se recuperar. Mas podemos relevar.

O filme tem um misto de anos 80/90 e traz uma atmosfera digamos “trash cult”, que deve agradar os amantes de filmes catastróficos, de ação e cenas de destruição. Pra quem prefere mais o lado dramático, deve ficar desapontado.

Ele mantém o mesmo clima de Godzilla (2014). Cenário sombrio, piadas leves, edição de som incrível e efeitos visuais belíssimos.

*(O filme possui cena pós-crédito)*

*Crítica produzida pelos parceiros do @cinemadehoje. Sigam no Instagram!

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