Depois de 8 filmes solos e interpretado por 3 atores diferentes além da versão animada em “Homem-Aranha No Aranhaverso”, o Cabeça de Teia está em sua melhor forma em “Homem-Aranha: Longe de Casa”, um dos melhores filmes do personagem!
A mesma essência de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” está ali, com Peter Parker na escola com Ned (Jacob Batalon), seu amigo nerd, sua paixão platônica MJ (Zendaya) e Flash Thompson (Tony Revolori), abrindo o filme junto dos professores com um video resumindo os acontecimentos de “Vingadores: Ultimato”, com direito a musica e muito humor.
Como sempre, precisando de alguma ameaça nova, aqui temos os Elementais, figuras que se formam através dos quatro elementos que começam a surgir nas cidades europeias, assim, despertando a atenção de Nick Fury (Samuel L. Jackson) e de Mysterio (Jake Gyllenhaal), um novo “herói” que está disposto a acabar com esses “monstros”.
Mysterio está ali com as caras e bocas de Gyllenhaal que já conhecemos, talvez a única parte realmente decepcionante do filme, mas que vale nas cenas de ação por suas performances nos céus em meio as fumaças e figuras gigantes gerados pela tecnologia. Aliás, os CGI estão absurdamente incríveis, um atrativo a parte que ajuda as cenas do fraco personagem.
As cenas de ação continuam no nível de “De Volta Para Casa” só que ainda melhores, com Peter fazendo várias acrobacias ousadas com suas teias. E o que ajuda em toda a performance é a atuação de Tom Holland que mostra que está se esforçando muito e parece estar mais à vontade do que nunca como Homem-Aranha.
Outro ponto a ser colocado são as locações belíssimas que trazem todo o clima de férias escolares e também de romance entre os personagens. A presença dos Vingadores é constante, mesmo não aparecendo, eles estão sempre presentes nos diálogos dos personagens com diversas referências divertidas.
O “Longe de Casa” no título não foi apenas referente à viagem de excursão da turma da escola e sim mostrando que Peter Parker cresceu não só como pessoa mas como também herói e tem a responsabilidade de seguir os passos de Tony Stark e honrar o que ele lhe ensinou. Peter precisa lidar com o peso de “ser o novo Homem de Ferro”, além de seus anseios, angústias, relacionamento amoroso e mudanças da adolescência.
E como tradição nos filmes da Marvel, há duas cenas pós-créditos, uma delas deixando um gancho enorme que aponta o futuro da franquia.
É um filmão para os fãs dos quadrinhos do personagem e para o público jovem dessa geração, com tudo o que um filme de férias precisa!
*Crítica produzida pelos parceiros do @cinemadehoje. Sigam no Instagram!