A jovem otimista e sonhadora June encontra escondido na floresta um parque de diversões chamado Wonderland, que é cheio de passeios e animais que falam. O único problema é que o parque está confuso e desorganizado. June logo descobre que o parque veio de sua imaginação e que ela é a única que pode tornar o lugar mágico de novo.
As animações vem evoluindo não só nos gráficos como nas histórias, que cada vez mais tratam de assuntos reais e mostram que a vida, apesar de ser do jeito que a gente sonha, ela tem seus momentos ruins.
No primeiro instante já estamos dentro do parque, mergulhando nas atrações radicalmente peculiares e conhecendo os loucos animais que controlam o parque Wonderland: um urso azul, uma javali, um porco espinho, um simpático macaco e uma dupla atrapalhada de castores, o que na verdade, é tudo parte da imaginação de June, a esperta e carismática protagonista que criou esse mundo junto com sua mãe.
A trama é muito bem desenvolvida, mostrando as mudanças da personalidade da June quando uma notícia inesperada faz ela mudar completamente de comportamento, onde seus sentimentos afetam o parque e a relação com seus amigos imaginários.
Com personagens bonitinhos, cenas divertidas, visual bastante colorido e com bastante detalhes, tem também uma bela trilha sonora que se encaixa perfeitamente nas cenas de aventura e emoção. Os traços da animação foram muito bem feitos, trazendo bastante realismo e cores vivas, como em animações de outros estúdios.
A escolha na dublagem brasileira, de humoristas como Rafael Infante e Lucas Veloso no papel dos castores Gus e Cooper, não acrescentou quase nada na trama, os dois não tem tantas falas e nem são tão marcantes. O final é previsível mas faz a gente se emocionar e torcer pra dar tudo certo. Apesar de ser voltada ao público infantil, consegue emocionar qualquer adulto